Era uma vez uma princesa.
Loura, bonita, encantadora.
Um belo dia resolveu sair de casa.
E foi à procura da vida lá fora.
Encontrou um príncipe que era belo como uma estátua.
Imóvel, calado, não quis nada com ela.
Seguiu em frente a nossa heroína, um pouco desanimada.
De seguida encontrou um sapo de cor esverdeada.
Lembrou-se do conto de fadas que lhe tinham contado em
criança.
E lançou-se em perseguição do sapo de cor esverdeada.
Não foi fácil, mas conseguiu agarrá-lo com a sua mão
delicada.
Chegou o seu belo rosto ao sapo e deu-lhe um beijo na cara.
Convém esclarecer que os sapos, sobretudo quando são
encantados, têm cara.
No entanto, não aconteceu nada.
O sapo continuou um simples sapo de cor esverdeada.
Triste a princesa voltou para casa
E apercebeu-se que talvez não fosse uma princesa.
Mas por outro lado, isso deixava-a livre para poder ser tudo
que quisesse ou nada.
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